sábado, 5 de janeiro de 2013

Pedrinho Matador


Pedro Rodrigues Filho ou Pedrinho Matador é um serial killer brasileiro. Ele perseguia e matava outros criminosos, ao estilo Dexter. Matou pela primeira vez aos 14 anos e hoje acumula mais de cem homicídios, incluindo o do próprio pai, sendo que 47 pessoas foram mortas dentro dos presídios pelos quais passou. Ele não respondeu por todos os crimes, mas foi condenado a quase 400 anos de prisão.
Por causa da lista de crimes e do comportamento na cadeia, Pedrinho é considerado o brasileiro mais perigoso do sistema carcerário nacional de todos os tempos. Ele entrou para a lista dos assassinos em série citados pela escritora Ilana Casoy no livro Serial Killer - Made in Brazil.
O inicio de tudo
Pedro nasceu em 1954 numa fazenda em Santa Rita do Sapucaí, sul de Minas Gerais, com o crânio ferido, resultado de chutes do pai na barriga da mãe durante uma briga. Seus primeiros assassinatos foi aos 14 anos, ele matou a tiros o vice-prefeito de Alfenas em Minas Gerais, por ter demitido e acusado seu pai injustamente por roubo e depois matou o verdadeiro ladrão. Foi para em Mogi das Cruzes, em São Paulo, Começou a roubar bocas-de-fumo e matar traficantes. Pedrinho assume a liderança do tráfico, e se casa com Maria Aparecida Olímpia, apelidada de Botinha, a única mulher que amou de verdade e que inspirou uma tatuagem "Sou capaz de matar por amor". Foi forçado a eliminar alguns rivais e alguns traidores.
 Tempo depois, sua amada é morta a tiros. Por vingança ele começa a matar e torturar criminosos para descobrir o mandante da morte de Botinha. Na verdade o homicídio foi encomendado por um antigo rival, que foi delatado por sua ex-mulher. Então, Pedrinho chama quatro amigos, invadi uma festa de casamento onde o cara estava e faz um massacre, matou sete pessoas e deixou 16 feridos. Ainda Mogi, ele matou o próprio pai dentro da cadeia a facadas, por ter matado sua mãe com 21 golpes de facão. Ainda comeu um pedaço de seu coração.
Prisão
Pedrinho foi para cadeia pela primeira vez em 24 de maio de 1973 e ali viveu toda a idade adulta. Na prisão ele perdeu contato com sua quadrilha, ganhou status de matador e aprendeu a ler e a escrever. Dentro da cadeia matou e feriu dezenas de companheiros para não morrer. Uma vez foi cercado por cinco presidiários, onde matou três e botou os outros dois para correr. Houve também o caso de colega de cela, que matou porque roncava demais, outro porque não foi com a cara dele, além de matar um preso acusado de matar a sua irmã. Para não deixar dúvidas sobre sua disposição de matar, tatuou no braço esquerdo: “Mato por prazer” coberto depois por outra tatuagem.
Ele brigou com criminosos conhecidos como Hosmany Ramos e o bandido da Luz Vermelha. Apesar das 71 mortes confirmadas, Pedrinho não responde por todos, já que muitos dos processos desapareceram na década de 70, graças à ditadura militar, Pedrinho afirma que já executou dezenas de estupradores enquanto esteve preso, pois não admite violência contra mulheres e crianças, e já prometeu matar de Francisco de Assis Pereira, o Maníaco do Parque, caso estivesse na mesma cela. Após 34 anos na prisão, foi solto no dia 24 de abril de 2007. Mas foi condenado novamente depois por participação em Seis motins e por privação de liberdade de um agente carcerário durante uma das rebeliões.
Hoje em dia
Atualmente o criminoso está numa na Casa de Custódia, em Taubaté (SP), onde acorda às 4h, toma café e faz seus exercícios até as 6h. Depois vai pro pátio, correr e tomar banho, ele gosta ler antes da hora do almoço, livros de Sidney Sheldon e de Alex Haley. Faz a digestão escrevendo em seu diário. Às 15h, desce para tomar banho de sol no pátio do pavilhão, sempre acompanhado por guardas, enquanto todos os outros presos estão recolhidos. Vai dormir por volta de 19h30, Pedrinho ainda trabalha como o coordenador da limpeza da escola.
  
# Corvo Escritor

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